quinta-feira, 22 de abril de 2010

Nuvens

Sinto que pontos circundam
Podem tornar-se gatilhos
Basta que um deles desça
Ou esmoreça meu brio

Como o controle de torre
Eu os obrigo no ar
Todos me forçam passagem
E vou deixando pra lá

Então espero uma luz
Nunca ela vai se acender
Pois não existe magia
Se eu não tocá-la e verter

Sem levantar providência
Vai cair tudo na estrada
E esse percurso que faço
Será uma via quebrada

E aquelas nuvens circundam
Para ser crises ou não
Com atitude ou desdém
Eu faço minha opção