quarta-feira, 21 de abril de 2010

Cores

Vejo as cores do remédio.
O remédio das cores.
Das dores que não tenho mais,
Das flores que deixei pra traz.

Flores, ah! flores...
Plantei novas com muitas cores.
Não estão embaçadas e,
tem um cheiro agradável.
Amores abertos ao vento.

Balançam... gostoso!
Exalam seus sabores,
de cores.
Remédio pra ser o ser.
Andores sem signo,
somente flores do existir.

Transformam em beleza
tudo o que é podre,
não ligam... Humildes
são remédio em cores.
São flores que vou olhar,
cheirar, sentir...
Talvez as consiga ouvir.