sábado, 9 de novembro de 2013

O Colono


Afunilado em opções,
lufadas de vento,
intermitentes.
De cravo em cravo
com garra, escravo!
Consciente?

Inconsequente
afunilou-se em opções.
Tirou as pétalas do leque,
um punhal.
Esgotou-se.

Folhas de outono europeu,
o índio ainda morre.
É ateu, um herege,
inconsciente
matuto.
Macumba raiz também morreu.
É quizumba, Seu Freud!

Conveniente espantar o bode,
morro acima.
Entusiasmo ligeiro,
Eleva os braços, cioso...
Onde está a leveza?
Morreu algum dia?

Nascido...
Um dia na colônia,
Sonho em calúnias...
Perfumaria.
Nada percebeu e,
ainda se curva,
gratidão.

O colono traz os teus.
Afunila-os em tuas opções, crê.
Especializa-os no teu querer vento.
A tristeza é alimento,
Alegrias depois dos tempos.
Alegorias.
Creu.
Saber estéril. 



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