Por quê chorar essas perdas de perdas que não fazem jus aos meus olhos.
Por quê sentir essa dor quando a dor é uma dor que afeta outras dores?
O outro se deita normalizado,
Em linhas perfeitas de isopor.
Amores pomposos,
Caridosos momentos
em seus sedimentos profícuos.
E tais sentimentos em seus
vários blocos medidos.
Desmedidos.
Partes necessárias negadas,
Partidas, partidos.
Em muros bem feitos de pedra polida,
Dos doces de casas com base em alma.
E mais base em almas,
sobre almas,
sobr'almas
quem vem dos Sobrados.
Sem brados,
sobrados.
Só brados.