domingo, 5 de junho de 2011

Parceria

Sei o que penso do mundo,
Sem você quase não ando,
Sinto
quando
você está aqui...

Quando a luz o chão clareia,
A vontade incendeia,
Voo
lindo
da insensatez...

Olho pra cada momento...
Sempre esteve aqui.
Sopro um beijo para o vento
e ele volta aqui.

Quanto eu ri de mim agora,
Balançando na cadeira,
Lembro,
Tempos
de armas e heróis.

O herói de mim que chora,
Veste as cores da madeira,
Vinde,
Beija,
Eu venci a dor.

Quanto eu ri e vou embora,
De relance olho a feira,
Vejo
tudo,
Minh'alma sorriu pra mim.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Signo

A tempestade levou tudo,
Um furacão, mudo, espantado,
Olhava, em mim, olhava,
O raio me amputou,
Calado, doeu muito,
Nada pude fazer...
me perdoe... se puder...

Não quero isso, engulo.
Tenho que ver,
Não tenho pálpebras,
A luz não devia estar aqui...
Machuca!

Vou andar, tenho muletas,
minhas...
prescritas...
Não espere de mim,
Não espero do mundo...
Tenho por amigos
quem veio da dor.

Os outros?
Não sabem o que é vida.
Eu sei...
Eu sei o valor exato.
Nem de mais,
Nem de menos.
Vida é vida e só.